Há duas abordagens sobre a vida e o trabalho do compositor e poeta
Cazuza no longa
Cazuza - O Tempo Não Pára, de
Sandra Werneck e
Walter Carvalho. Durante a maior parte do tempo o filme apresenta o
mito, que vive poesia o tempo todo. Outras vezes, ele é o rapaz de classe média-alta carioca dos anos 1980, quando a
ditadura militar estava ruindo, com seus sonhos e fantasias.
O Filme
Vestido de palhaço, o jovem Cazuza (
Daniel de Oliveira) canta uma música em inglês. Na platéia, sua mãe, Lucinha (
Marieta Severo), o aplaude maravilhada. Nesse momento ele ainda é apenas mais uma pessoa tentando o sucesso, que chegaria mais tarde graças ao seu talento e coragem. Quando se une a um grupo de músicos e forma uma banda chamada
Barão Vermelho, Cazuza sabe que não falta muito para conquistar o coração dos jovens do Brasil. Quem realmente acredita no talento da banda é o produtor musical Zeca (
Emílio de Mello) que consegue lançar os jovens rumo ao estrelato. Mas como todas as mentes geniais e inquietas, Cazuza nunca está tranquilo. Vivendo da maneira que quer, leva uma vida desregrada, cercado de drogas e romances passageiros.
Corajoso, ele nunca escondeu sua
bissexualidade. No entanto, essa existência caótica só faz desesperar a mãe, que tenta sem sucesso proteger o filho único. Até o momento em que ele contrai o vírus da
Aids. A partir da tragédia, ambos devem unir as forças para superar essa fase tão difícil.
Com uma boa reconstituição de época,
Cazuza - O Tempo Não Pára traz também uma trilha sonora recheada com os maiores sucessos do cantor, como
Ideologia,
Faz Parte do Meu Show e
O Tempo Não Pára. O longa não decepciona aqueles que esperam ver o mito na tela. Mas, quem espera encontrar o retrato do homem por trás do ícone se decepcionará.
Onde assistir:
North Shopping:
Sala 3 14h50 / 17h / 19h10 / 21h20
Del Paseo:
Sala 2 13h40 / 15h30 / 17h20 / 19h10 / 21h
Espaço Unibanco Dragão do Mar:
Sala 2 14h / 16h / 18h / 20h / 22h
UCI Ribeiro Fortaleza São Luiz Iguatemi:
Sala 9 12h20(b) / 14h30 / 16h40 / 18h50 / 21h / 23h10(a)
(a) Somente sexta, sábado e véspera de feriado.
(b) Somente sábado, domingo e feriado.
+ Cazuza - O Tempo Não Pára
Acesse o site oficial:
Cazuza - O Filme
1944: O Dia "D"
Cemitério das 9.386 vítimas norte-americanas em Colleville, na Normandia
O dia
6 de junho de 1944 entrou para a história como o
Dia "D". Neste dia, os aliados ocidentais iniciaram a ofensiva contra as tropas alemãs no
Canal da Mancha.
Foi a maior operação de desembarque da história militar.
Durante anos, a decisão por uma grande ofensiva sobre o Canal da Mancha foi motivo de fortes controvérsias entre os aliados ocidentais. Inicialmente, não houve consenso quanto à proposta da
União Soviética de abrir uma segunda frente de batalha na Europa Ocidental, a fim de conter as perdas russas nos violentos combates contra as Forças Armadas alemãs. Somente no final de 1943, decidiu-se em
Teerã planejar para a primavera seguinte a chamada
Operação Overlord -
a maior operação aeronaval da história militar.
Nos meses seguintes, mais de
três milhões de soldados
norte-americanos,
britânicos e
canadenses concentraram-se no sul da
Inglaterra para atacar os alemães na costa norte da
França. Além disso,
dez mil aviões,
sete mil navios e centenas de
tanques anfíbios e outros veículos especiais de guerra foram preparados para a operação.
Operação anunciada pelo rádio
Soldados americanos, pouco antes do desembarque
A 6 de junho de 1944, foi anunciada pelo rádio a chegada do "Dia D" - o Dia da Decisão. A operação ainda havia sido adiada por 24 horas, devido ao mau tempo no Canal da Mancha e, por pouco, não fora suspensa. Antes do amanhecer, pára-quedistas e caças aéreos já haviam bombardeado trincheiras alemãs e destruído vias de comunicação. Uma frota de aproximadamente 6500 navios militares atracou num trecho de cerca de 100 quilômetros nas praias da Normandia, no nordeste da França.
A Hora da Libertação
Prisionairos alemães, marchando para fora de Cherbourg
O
"Dia D", comandado pelo general
Dwight D. Eisenhower, foi o ataque estratégico que daria o golpe mortal nas forças nazistas.
"Esse desembarque faz parte de um plano coordenado pelas Nações Unidas - em cooperação com os grandes aliados russos - para libertar a Europa. A hora da libertação chegou", profetizou o próprio Eisenhower, a 2 de junho.
Paris foi libertada a 25 de agosto,
Bruxelas, a 2 de setembro. A fronteira alemã anterior ao início da guerra foi cruzada pelos aliados em
Aachen a 12 de setembro, ao mesmo tempo em que eram realizados bombardeios aéreos contra cidades industriais alemãs. No início de 1945, os soviéticos (pelo leste) e os norte-americanos (pelo oeste) fizeram uma verdadeira corrida para ver quem chegava primeiro a
Berlim, para
comemorar a vitória definitiva sobre a
Alemanha nazista.
Fonte:
Deutsche Welle