Precisamos Alfabetizar os Nossos Corações
“
Precisamos alfabetizar os nossos corações”, disse o presidente
Lula em seu recente discurso. A frase soou muito bem aos meus ouvidos, principalmente porque tudo o que eu tenho feito nos últimos anos é me dedicar à Escola de
Relacionamento. Concordo totalmente com ele.
A primeira escola de relacionamento que tivemos foi em nossa
infância, com nossos
pais, com nossos
professores. Mas, com toda a boa vontade deles, o modelo que nos ofereceram nem sempre foi dos melhores. Os conceitos em que se baseiam as nossas relações chegam a
becos sem saída, cheios de
contradições. Exemplo disso é o ensinamento de que somos
vítimas e que existiriam sempre
carrascos ou em outras situações,
salvadores, que determinariam os nossos destinos. O tempo todo você é levado a acreditar que o mal está sempre com os outros e que a culpa
nunca é sua.
Se pensarmos em uma
reeducação dos nossos
sentimentos, para que nos tornemos pessoas mais
felizes e
humanas, talvez a primeira etapa seja a tomada de
consciência de que somos, muito mais do que imaginamos, responsáveis por nós mesmos. Sentindo-se
vítima dos outros, quer seja do seu
parceiro amoroso, da
sociedade ou até mesmo do
governo, você fica impotente e não encontra muitas saídas. Você culpa os seus pais, a falta de
dinheiro, a falta de
sorte, a
maldade alheia. E reclamando,
não sai do lugar.
Um outro ponto de vista -
mais inteligente - é olhar para a
realidade, aceitando-a tal como ela é. Se lhe acontecem coisas boas, você
agradece, senão, procura
entender o que pode
aprender e fazer com a situação. Desta forma, sai da
dependência, sentindo-se mais
potente para dar um bom rumo à sua vida. É preciso ter muita
dignidade para
assumir seus próprios erros, para
sair da inércia, para
progredir, apesar dos medos. O comum é a
falta de coragem e a
acomodação. O bonito é quando você arregaça as mangas e põe a mão na massa. Você para de acusar os outros e
concentra toda sua energia para
melhorar a vida.
Por isso, na próxima vez que você se pegar
cobrando alguma coisa de alguém, lembre-se de que
você também pode participar deste multirão, desta escola de
relacionamento,
alfabetizando o seu coração para que ele possa colaborar com um
mundo melhor.
Por
Sergio Savian
O Dia Depois de Amanhã
"O Dia Depois de Amanhã", que estreou na sexta-feira, é um misto curioso de história
sociopolítica e filme de
catástrofe. A história é completada com efeitos especiais da mais alta qualidade.
Em "
O Dia Depois de Amanhã", o diretor
Roland Emmerich apresenta nada menos do que um iminente
congelamento do planeta Terra inteiro, em consequência do
aquecimento global. Diante do clima político internacional vigente, sem falar na onda atual de
desastres naturais ocorrendo perto de nós, será que o público vai se dispor a sair de casa para enfrentar a visão de partes do mundo sendo totalmente devastadas?
Seja como for, a
mãe natureza pode ser a verdadeira estrela do filme, mas
Dennis Quaid está a postos para proporcionar o elemento humano confiável na figura de Jack Hall, um meteorologista cujas pesquisas sobre o aquecimento global o levam a crer que uma mudança catastrófica no clima mundial pode acontecer muito antes do que vinha sendo previsto.Seus avisos são ignorados pelo governo norte-americano, personificado pelo vice-presidente Becker (
Kenneth Welsh.
+ O Dia Depois de Amanhã
Os ativistas ambientais certamente vão aplaudir a mensagem de "O Dia Depois de Amanhã". O maior ponto a favor do filme pode ser atribuído aos efeitos visuais. Muitas das sequências, inclusive uma que mostra Nova York congelada, possuem uma
beleza de pesadelo.
Visite o site oficial:
http://www.thedayaftertomorrow.com
Fórum Cultural Mundial Brasil
O
Fórum Cultural Mundial é uma iniciativa que visa promover a
cultura como dimensão fundamental da vida contemporânea, envolvendo repertórios humanos de natureza diversa -
ser,
sentir,
fazer,
pensar,
fabular - focalizando, de maneira especial, a relação que mantém com o desenvolvimento das sociedades.
Movendo as
artes e a
cultura da periferia para o centro das discussões - pensando o desenvolvimento como dimensão cultural e a cultura como fator de desenvolvimento -, o Fórum estabelece uma plataforma mundial direcionada para fortalecer
valores éticos,
prosperidade,
sustentabilidade e
coexistência global. Reconhece a centralidade do papel da geração de
conhecimento, e a importância do estímulo à
inovação, às
artes,
ciências e
tecnologias, envolvidas na busca de soluções para as
necessidades humanas.
O Fórum aponta para o papel fundamental das artes e das
manifestações culturais no
desenvolvimento da economia, na criação de novos
parâmetros educacionais, e no
cultivo da diversidade - como fontes de auto-reconhecimento e auto-estima das diferentes comunidades, seus modos de vida, direitos fundamentais, sistemas de valores, tradições e crenças. Busca ainda ampliar o papel da cultura nas
políticas nacionais e internacionais, ampliar os investimentos no setor cultural, mobilizando apoio para o desenvolvimento de empreendimentos culturais.
O Fórum Cultural Mundial é um processo de natureza global, construído de forma coletiva por atores de várias regiões conectados em rede, envolvendo mais de 70 eventos preparatórios em diversos continentes. No Brasil, onde já está plenamente instalado, incluirá projetos regionais em vários pontos do país, um Fórum Brasileiro no Rio de Janeiro, tudo isso caminhando em direção ao marco referencial do grande encontro que terá lugar na cidade de São Paulo, no período de 26 de Junho a 04 de Julho de 2004.
"Esse Fórum, com o qual já sonhávamos, está caindo nas nossas cabeças assim como um relâmpago que energiza tudo, e é isso mesmo que vai nos dar: uma grande provisão de meios, de ferramentas, de possibilidades para a gestão futura da cultura do mundo".
Gilberto Gil, Ministro da Cultura do Brasil
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http://www.forumculturalmundial.org